terça-feira, agosto 08, 2006

Voltando à vida - AVISO - artigo longo à vista!

Depois de afastar as moscas dessa página, resolvi atualizar de novo.

Mas sobre o quê? A copa já acabou faz tempo. Tomara que explodam aquele bando de... Sobre o que dizia eu mesmo? Ah, sim, sobre o que conversar? Talvez compartilhar um pouco como eu me sinto.

Tenho andado muito mais reflexivo sobre a minha vida, sobre a história, sobre a humanidade, e sobre as prioridades das pessoas. Percebi, a contragosto, que de fato, tenho uma postura um tanto estóica. Digo a contragosto pois um amigo da internet uma vez disse isso de mim, ao que prontamente neguei.

Mas hoje me vejo melhor, e percebo que ele tinha razão. Apenas para explicar, da Wikipedia: "O estoicismo é uma doutrina filosófica que propõe viver de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser. O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo."

Muito bom. Os estóicos mais radicais eles tentavam viver do jeito mais natural possível. Para quem me conhece e sabe que faço Engenharia, e de Computação, deve achar isso muito estranho. Afinal de contas, estou aprendendo a ser um dos homens que transformam a natureza para a comodidade do homem. Mas sabe o que tenho percebido? Que isso talvez não seja bem o caminho.

Vejam só... Na antigüidade, claro, havia muitas doenças, vivia-se pouco, mas vejamos: as pessoas viviam, em média, até algo como 40 anos. Ninguém tinha problemas de osteoporose, ou outros problemas decorrentes de idade. As pessoas não comiam tanta besteira quanto hoje. Gordura trans? Oras, ninguém sequer sabia que existia isomeria geométrica de substâncias orgânicas!

Por não haver internet, ou outras mídias rápidas, as pessoas não ficavam encanadas em saber o que se passa na China, no Oriente Médio, ou outros focos de interesse da imprensa mundial. Elas conversavam para saber o que havia entre eles, e as pessoas tentavam viver na sua comunidade.

Hoje temos conhecimento assustador, uma ciência que aumenta a cada dia. Também postos de trabalho fantásticos, com base no conhecimento. Mas de quê adianta? As pessoas começam a ter suas famílias mais tarde. O homem e a mulher moram ainda mais tempo com seus pais, por ser cada vez mais difícil se firmar. Antes, um homem que caçasse, um homem que tivesse um ofício, conseguiria sustentar a si mesmo e a sua família.

Os idosos eram mais respeitados, e acredito que faziam por merecer, pois experiência já foi algo muito valorizado. Hoje, experiência é bom, em moderação. A partir de uma certa idade, eu percebo que é necessário ou ser um líder da empresa em que se trabalha, ou começar a sua, pois o mercado exige cada vez mais "cabeças frescas".

Não estou dizendo que tudo eram flores. Houve povos terríveis, que faziam atrocidades de corar o rosto de Suzane von Richtofen (peço desculpas caso tenha errado a grafia do nome da famigerada parricida). Havia muitos saqueadores, piratas... Mas eu imagino que nos lugares onde havia a paz, as pessoas deviam ter uma vida muito mais tranqüila e feliz do que hoje, ainda que com ignorância, ainda que mais curta.

Imagino também que com o foco em Deus que dava-se antes, as pessoas preocupavam-se muito mais em fazer o bem. Erroneamente, achando que isso O faria amá-las mais, talvez. Não sou historiador, mas percebo com as pessoas mais simples de hoje um certo vestígio de pensamentos mais antigos. De qualquer maneira, as pessoas tinham mais motivação em fazer o bem, imagino.

Enfim... Temos inúmeros benefícios com a tecnologia de hoje, mas questiono se o homem de hoje tem a mentalidade necessária para fazer bom proveito de tudo isso, sem explorar o seu próximo, nem consumir a si mesmo.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Apenas atualizando como que ando

Sabem. Realmente gostei do último artigo. Fazia tempo que não escrevia um texto mais profundo, mais dissertativo. Sinto-me satisfeito. Tenho de fazer isso mais vezes.

Apenas para atualizar como que andam minha vida e minhas ocupações, infelizmente, aquele doce tempo de apenas estágio acabou. Agora tenho de voltar à Poli, para fazer penitên... Digo, dependência de uma matéria que subestimei ano passado. Ironicamente, fiz algo que eu mesmo acho que nunca deve ser feito: subestimar uma dificuldade. Às vezes, parece-me que grandes erros da humanidade são cometidos quando uma parte subestima outra: Golias, Crasso, Seleção Brasileira de 2006. Há um sem número de erros assim, mas não é meu foco, e talvez seja artigo para outro dia.

De resto, até que tudo tranqüilo... Mantenho meus estudos bíblicos, e entendo mais de Deus a cada dia, o que para mim é vital, meu trabalho anda interessante, apesar de umas atividades recentes um tanto... Maçantes, para não dizer outra coisa. O namoro vai bem, graças a Deus.

Droga, por que estou tão entediado? Vai saber. Talvez meu corpo sinta falta de uma atividade física, vou ver o que consigo fazer...

Enfim é assim que andam as coisas. Acho. Quando vou tomar vergonha na cara e voltar a atualizar este Blog? Não sei. Mas pretendo escrever algo legal.